Ding-dong. Cheguei. - EU CURTO SER MÃE

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Ding-dong. Cheguei.



Quando a Letícia me convidou para ser colunista do Blog dela eu me senti lisonjeada. Eu achei que eu não daria conta. Era o medo do novo que se instalava em mim, mas antes de vencer o primeiro aluguel eu já despejei este indesejável sentimento. A casa está pronta para organizar os novos assuntos que eu vou abordar. Eu espero aqui poder contribuir com minhas experiências e dicas para ajudar vocês, mamães e papais (Sim. Vai ter dicas para os papais também.).


Eu me formei em Publicidade e Propaganda, mas não exerci a profissão, pois engravidei no meio do curso. Minha filha nasceu e eu coloquei meu diploma em stand by para cuidar exclusivamente dela. Foi depois de pesar os prós e os contras que eu percebi que a balança não tinha capacidade para suportar o peso dos contras, então eu decidi “ficar em casa” e eu enriqueço e rejuvenesço a cada dia por ter escolhido esta opção. E não. Eu não estou desmerecendo quem trabalha fora, porque eu entendo que em alguns casos esta é a única escolha e eu acredito que a maioria de nós, mães, gostaria de passar o tempo todo ao lado de nossos pequenos, de poder curtir cada segundo, de comemorar cada conquista ao lado deles. Eu vou contar um segredo para vocês: às vezes eu sinto falta de sair para trabalhar. Sério!


Sou mãe, faxineira, psicóloga, médica, professora, conselheira, moderadora de crises e conflitos, enfim. Sou uma mãe que tem todas essas profissões e muito mais, como qualquer outra. Nós, mães, aprendemos muito criando um filho. Na verdade, eles nos ensinam mais do que nós a eles. Dia após dia eles nos ensinam novos conceitos, principalmente relacionados ao amor. E o amor é o ingrediente principal da minha receita de criar filhos, mas ele não me impede de colocar uma pitadinha de “não”, pois, muitas vezes um “não” vale mais do que um “sim” e pode mudar o futuro de uma criança. Aliás, o “não”, esta palavra que muitas mães têm medo de usar, é um assunto que eu quero falar mais para frente. Eu vou mostrar para vocês que dá para ser feliz e viver em equilíbrio com os extremos sim/não. Faz bem pra você, faz bem para o seu filho e faz bem para quem convive com ele.


Quando eu descobri que estava grávida as dúvidas congestionaram minha mente. E agora? O que faço? O que não faço? Como a gente não nasce com um livro de autoajuda para cada coisa que acontece na nossa vida, eu comecei a ler tudo sobre gravidez e criação de filhos. Eu lia tudo que via pela frente e filtrei aquilo que eu achava ser mais interessante para mim. Com uma dica aqui, outra acolá, decidi praticar as que eu achava que mais valiam à pena. E valeram. Como valeram. Ajudaram muito. E são estas dicas que eu quero compartilhar com vocês.


Eu não sou perfeita, nem pretendo ser, mas busco fazer as coisas da melhor maneira possível para dar bons exemplos aos meus filhos, porque eu sei que esse será o melhor legado que eu vou deixar para eles.



Então até o próximo post.

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