Desde sempre, ao descobrir a nova vida em formação, a mulher procura se cercar de informações. A grande diferença é que os conselhos das tias, avós e amigas para as novas mamães migraram para o mundo virtual e se agruparam em infinitos blogs. Tem para todos os gostos: mães solteiras, de gêmeos, de meninas, de meninos, de prematuros, e por aí vai.
Além disso, as trocas de experiência podem seguir por fóruns e comunidades específicas, sem falar nos sites e publicações profissionais. Há ainda os aplicativos para tablets e smartphones, que ajudam, e muito, na hora das tantas dúvidas que as novatas têm. O mais interessante disso tudo é que não é pré-requisito ser mãe veterana para dar seus pitacos, que começam desde o "será que estou grávida?" e vão vida afora dos rebentos, a perder de vista.
Em um mundo altamente tecnológico, dinâmico, conectado, ser mãe é, também, dividir as gracinhas do seu filho, os seus medos e inseguranças, os momentos de lazer em tempo real, para milhões de desconhecidos pelo mundo. É contar com a ajuda de "tias" virtuais, que, muitas vezes, vão chegar antes mesmo da vovó e vão dar uma dica que você não vai saber como conseguia viver sem ela antes.
*Crônica escrita por mim e publicada na revista Minas em Cena, de março de 2013
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