Sou apaixonada pelo mar. Isso, basicamente, me define. Minha maior frustação é morar longe do oceano, pois sinto que só ali, bem pertinho, consigo ser feliz de verdade. Sendo assim, qualquer oportunidade para ver o mar é bem aproveitada. Em 2012, estive em Ilha Grande-Angra, no Rio, em Ipojuca-Porto de Galinhas, no Pe, e em alguns paraísos baianos, como Itacaré, Morro de São Paulo, Península de Maraú. Queria mais! Sempre quero.
Mas o que vim contar aqui foi sobre a viagem para Ilha Grande. Fomos, eu e meu marido, passar a virada de 2011 lá. Amo a Ilha. Lugar agradável, muita beleza pra se admirar, muita coisa para se fazer. Estava feliz, claro. Mas só pedia ao céu, ao mar, aos deuses e a Deus para conseguir engravidar. Estava completando um ano de tentativas, muito choro e medo. Eu pensava que se não pudesse engravidar, nem mesmo morar perto do mar me valeria. Devota de Iemanjá que sou, pedia e implorava para que ela me ajudasse. Prometi levar meu bb, assim que possível, para que ela o abençoasse em suas águas.
Agora estou aqui, já barriguda e segura de que Iemanjá tem, e muita, responsabilidade por essa alegria. Como disse, sou devota e em um sonho ela me mostrou um bebezinho lindo. Ela me olhava, com amor, e me mostrava o bebê. Não tenho dúvidas de seu amor por mim e nem da sua participação em minha felicidade.
Nesta virada, passarei longe do mar. Não seria possível viajar, até mesmo pela minha condição física. E vou falar a verdade: reveillon longe do mar é danado de sem graça. Mas me proíbo de reclamar. Só tenho a agradecer. Obrigada, mãe Iemanjá. Obrigada, 2012.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Obrigada, Iemanjá
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Linda História!
ResponderExcluirÉ certo que aqueles que creem em Iemanjá sempre alcançarão seus objetivos.
Parabéns!
Um abraço!