Cite uma dificuldade da gravidez: aguentar os conselhos das pessoas, experientes ou não, sobre como levar sua gestação e até como criar seu filho. Socorro! Eu sempre fui muito chata com isso. Não pergunto se estão de acordo com minhas decisões, não sou uma pessoa insegura. Mas as pessoas acham que a gravidez me deixou debilitada e me dizem, sem parar, o que devo comer, vestir, comprar, ouvir, ler. Saco!
O nível de intromissão está assustador. Chego a pensar que meu bb é uma criação coletiva, tamanha a preocupação com o que julgam ser o seu bem-estar. Acredito que as pessoas estejam bem intencionadas, claro. Mas peraí! A mãe sou eu. E eu sou um pessoa completamente capaz para fazer escolhas. Até mesmo para errar, eu banco o erro.
Sei que há pessoas carinhosas que querem me informar sobre algo. Noto a diferença e sou grata sobre isso. Há ainda os queridos amigos e familiares que, sim, têm direito de palpitar o quanto quiserem. Até porque, com esses, tenho intimidade suficiente para dizer que não quero saber, rs.
O problema não são essas pessoas. Mas aquelas que chegam, sem ninguém perguntar, e vão logo tacando um "olha, você sabe que não pode fazer tal coisa, né?". Ou, "credo! Você vai ter coragem de fazer ISSO? Não sabe dos perigos? Não tem medo?". Teve uma que chegou até a questionar o meu médico soltando um "me fala onde é este médico para eu não passar nem na porta", pois eu fui falar que a opinião do médico era contrária à dela. Francamente! Nem te falo o nome do meu médico e nem você do meu. Ora, bolas!
Portanto, meus caros, quando quero um conselho, eu peço. Não precisa ficar me dizendo o que fazer, como se eu não soubesse. Até porque, pra pagar todas as minhas contas e impostos, eu sou bem capaz. Fico grata, mas enfie suas opiniões no ouvido de quem quer receber.
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As pessoas falam demais e muito alem do que agente quer saber. Se metem muito nas vidas que não tem aver com a delas.
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