Antes de engravidar, eu achava que as grávidas eram poupadas de aborrecimentos e chatiações. Isso porque essa sempre foi minha atitude com gestantes e achei que, de certa forma, o mundo desse uma pausa para que aquela pessoa tivesse paz para fabricar uma nova vida. Ilusão. Nenhuma pessoa mudou em nada comigo. Nadinha mesmo. Os aborrecimentos de sempre continuam aqui e com peso duplo, pelo fato de a gestante ficar mesmo mais sentimental.
Ao mesmo tempo, sabemos que o estresse é altamente prejudicial para a gestação. Como lidar?
Como já contei para vocês (aqui), estou muito irritada, mas não é só isso. Estou muito magoada com algumas pessoas de minha família. Não posso expor o que está acontecendo, mas há um problema familiar e meu sofrimento está bem forte. Além disso, há vários outros probleminhas acontecendo e eu aqui, no meio do olho do furacão.
E não sou a única. Muitas grávidas passam por problemas no trabalho, têm problemas conjugais ou mesmo brigam com o pai do bebê que não quer a criança, ou podem ter perda de parentes. Enfim, são diferentes dramas pessoais que, ao contrário do que eu imaginava, não vão esperar pelo fim da sua gravidez para acontecer. Qual a solução? Não tem. Eu estou chorando o que tenho que chorar e explicando para o bb o que está acontecendo. Digo ao bb que a mamãe ama muito, mas que está acontecendo uma coisa muito triste e é por isso que eu estou chorando. Converso mesmo.
Nós, mães, vamos ter que aprender a lidar com frustações e problemas do nosso pequeno e por mais que a gente queira poupá-los de tristezas, elas são inevitáveis. E a vida já começou para eles. Por isso, eu acho que devemos, sim, fazer uma força para transmitir alegria, mas quando não der, explique para ele que a dor da mamãe não tem relação nenhuma com ele e que ele é sua fonte de alegria. É o que tenho feito.
domingo, 23 de dezembro de 2012
Enfrentando os problemas
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