Trombose e uso de pílulas anticoncepcionais - EU CURTO SER MÃE

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Trombose e uso de pílulas anticoncepcionais


Um tema muito abordado atualmente é a ligação entre o uso da pílula e o risco do desenvolvimento de tromboses. Exames laboratoriais já disponíveis no mercado são capazes de detectar alterações que potencializam o desenvolvimento de coágulos sanguíneos, auxiliando os médicos na indicação de métodos contraceptivos mais adequados para cada paciente.      

As pílulas anticoncepcionais trazem em sua composição uma mistura de diferentes tipos de hormônios. Hoje é possível encontrar no mercado uma grande gama desse contraceptivo, em diferentes dosagens hormonais. Mas esse método pode não ser adequado a todas as mulheres. “Estudos mostram que o uso de pílulas eleva o risco de coágulos sanguíneos. Embora esse aumento seja estatisticamente significativo, é muito pequeno em termos de risco individual”, destaca o farmacêutico bioquímico Adriano Basques, gerente técnico do Laboratório Geraldo Lustosa.

Os coágulos de sangue que se desenvolvem em uma veia maior também são conhecidos como Trombose Venosa Profunda (TVP). Ela geralmente ocorre em uma veia profunda da perna, que atravessa os músculos da panturrilha e da coxa. Pode causar dor e inchaço na perna, vermelhidão, pele quente principalmente na parte posterior do joelho, e em alguns casos pode levar a complicações como a embolia pulmonar.  Esse agravamento ocorre quando um fragmento de coágulo se solta na corrente sanguínea e bloqueia um dos vasos sanguíneos nos pulmões.        

Qualquer pessoa pode desenvolver a trombose, mas torna-se mais comum ao longo dos 40 anos. Além da idade, também há uma série de outros fatores de risco, incluindo: ter um histórico de TVP ou embolia pulmonar; ter uma história familiar de coágulos sanguíneos; estar inativa por longos períodos - como após uma cirurgia ou durante uma longa jornada; danos nos vasos sanguíneos; ter certas condições ou tratamentos que fazem com que seu sangue coagule mais facilmente do que o normal - como câncer (incluindo tratamento de quimioterapia e radioterapia), doença cardíaca e pulmonar; estar grávida - o sangue também coagula mais facilmente durante a gravidez - e excesso de peso ou obesidade.

 Além do histórico clínico, há exames específicos que trazem informações sobre a predisposição para desenvolver a trombose venosa, como a investigação da predisposição genética para trombofilia e a pesquisa da síndrome antifosfolipídica, um distúrbio do sistema imunológico que causa um risco aumentado de coágulos sanguíneos.

 A correta prescrição dessa medicação, portanto, deve acontecer com o auxílio médico. As mulheres que desejam usar o contraceptivo devem estar cientes dos principais fatores de risco para o tromboembolismo e dos principais sinais e sintomas.

“Para a prescrição da pílula contraceptiva oral combinada, é necessário levar em consideração os fatores de risco da mulher individualmente, como o estilo de vida e a história clínica. As mulheres também devem estar cientes dos sinais e sintomas de coágulos sanguíneos venosos, como a TVP. Se uma mulher que toma a pílula experimenta um inchaço inexplicável ou uma dor na perna, ou falta de ar e / ou dor no peito, ela deve procurar ajuda médica imediatamente”, esclarece Adriano.

Segundo o farmacêutico, os exames laboratoriais podem ajudar o médico a decidir se a pílula anticoncepcional é adequada para cada mulher. No caso da contraindicação, o médico também poderá apresentar métodos alternativos de contracepção.

Um comentário:

  1. Adorei o post!
    Parei de usar a aproximadamente 1 ano!
    Conhecendo seu blog hj e estou entrando no time das mamães agora!
    Coração está a mil! Vou ficar grudadinha aqui pra não perder nadinha!
    Bjus
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