Alerta de afogamento - EU CURTO SER MÃE

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Alerta de afogamento


A morte do ator Domingos Montagner, levantou alguns debates sobre afogamentos. Uma das coisas que me chamou mais atenção foi o relato da atriz Camila Pitanga ao contar que o colega de trabalho e ela achou que estava tudo bem.

Em busca de informação sobre isso, encontrei um artigo no site Slate Segundo o texto, a pessoa ao se afogar não se debate desesperadamente (como estamos acostumados a ver em produções midiáticas) e , por isso, nem sempre conseguimos notar que alguém está se afogando. O artigo está publicado em inglês no site e separei alguns trechos para vocês. 

É importante falar que o afogamento é a segunda maior causa de morte de crianças e que muitas se afogam com adultos por perto. 

- São raras as vezes que uma pessoa se afogando tem condições fisiológicas de pedir ajuda, pois o sistema respiratório prioriza a respiração e se isso não estiver ocorrendo com naturalidade, sendo a fala uma função secundária é dificultada. 

- Quem está se afogando tem a boca ao nível ou abaixo da água. A boca não fica acima da superfície tempo suficiente para pedir ajuda.

- Pessoas se afogando não conseguem acenar pedindo ajuda, pois instintivamente estão com os braços estendidos, lateralmente, pressionando para baixo sobre a superfície da água numa manobra que permite que alavanquem os corpos para elevar a boca fora da agua. 

- Pessoas que estão se afogando não conseguem pegar objetos ou a mão de outra pessoa para que possam se salvar. 

Não quer dizer que uma pessoa gritando e pedindo ajuda não possa estar passando por uma dificuldade aquática e que também precise de ajuda. O importante aqui é entender que alguém que não esteja aparentemente se afogando pode estar. 

Veja algumas dicas para identificar alguém que pode estar se afogando:

  • Boca abaixo ou no mesmo nível da água
  • Cabeça baixa na água
  • Cabeça inclinada para trás com a boca aberta
  • Olhos que parecem não se fixar
  • Cabelos caídos no rosto ou testa
  • Olhos fechados
  • Ofegante ou engasgado
  • Tentativa sem sucesso de nadar em alguma direção
  • ;Movimento das pernas que faz parecer tentar subir uma escada
  • Tentativa de se virar de costas para a água;



Essas são as dicas do artigo e acredito que devam ser amplamente divulgadas, pois podem ajudar a salvar vidas. Já que a pessoa não parece estar se afogando é importante ter esses sinais em mente. Uma dica é perguntar se está tudo bem. Se a pessoa não for capaz de responder e apenas se virar para você com um olhar vazio, não pense duas vezes para gritar por socorro. 

Dicas para evitar afogamento com crianças

Lendo as dicas do artigo, penso que são muito úteis para crianças maiores e adultos. Mas e os pequenos? Vamos lá, acho fundamental falarmos disso também. A criança pode se afogar em até cinco centímetro de água !!! Por isso, não é apenas piscinas, banheiras, mar, rios que apresentam perigo. Até mesmo em um balde pode ocorrer uma tragédia. Por isso, nunca mantenha baldes, banheiras com água em casa. Esvazie assim que usar! O vaso sanitário também apresenta riscos. Existem protetores que impedem que seja aberto por crianças. De preferência, coloque. 



Se houver piscina em casa, cerque a área ou coloque protetor. Jamais deixe uma criança pequena sozinha na piscina ou mesmo na banheira. Quando for a locais que tenham água como diversão, coloque colete salva-vidas em seu filho ou bóias de braço (caso ele já tenha firmeza nos braços para se sustentar na água). Mesmo com bóias, nunca deixe de supervisionar. Cuidado com bóias nos modelos que as crianças se sentam dentro, algumas se viram dependendo do movimento da criança e isso a deixará presa pelas pernas com a cabeça projetada para dentro da água. Se possível, coloque a criança em uma aula de natação com instrutores qualificados o quanto antes. 

Como socorrer

Coloque a criança de lado para expelir a água que bebeu. Se não estiver respirando, aplique respiração boca a boca e massageie o tórax da criança.  Retire as roupas molhadas e aqueça a criança. Mesmo que aparente estar tudo bem, ela deve ser observada por um médico.


No vídeo abaixo, uma campanha com várias dicas que podem salvar nossas crianças. Vejam!


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