Existem dias em que eu só queria descansar... Nem falo do
cansaço físico em si, falo do mental, psicológico, emocional. Francisco está
sem babá (lembram que falei sobre escolher uma boa babá? A moça que ficou no
lugar da que tirou férias, não deu certo), e eu tenho me virado em mil para manter a ordem.
Nesses momentos eu penso ‘por que danado a sociedade transforma
tanto a figura paterna em super-herói das crianças?’. É quase uma regra “meu
pai, meu herói”. E quando a ausência do pai é romantizada? “Ah, ela faz o papel
de ‘pãe’ (pai-mãe)!”. Não, amado. Eu não faço o papel de pai. Eu cumpro a
missão de ser mãe.
Talvez se parassem de romantizar, as crianças não cresceriam
com essa dependência emocional. Sobretudo, não cresceriam em conflitos, como os
casos de vários amigos meus. Tem pai presente, massa. Tem pai ausente, qual o
problema? Considero que a gente só sente falta do que foi nos mostrado ser essencial para nossa sobrevivência.
Acredito que o essencial para uma criança se tornar um adulto
sem neuras, é receber amor e atenção. Não importa de onde essa atenção venha, ela
apenas precisa existir e transmitir segurança.
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