Já recebi muitas críticas por deixar meu filho em casa com a babá, enquanto estou no trabalho. O mundo moderno acaba exigindo que as crianças frequentem escolas muito cedo, desde o berçário.
Eu optei por investir numa boa e confiável babá - a minha meta é que a vida acadêmica de Francisco comece aos 2 anos (o que ainda considero cedo demais).
Pois bem, voltei a trabalhar há pouco mais de três meses e minha vida profissional está bem atribulada. Me revezo entre a coordenação de comunicação num órgão governamental, freela de um jornal quinzenal e ainda ando me arriscando em decorar festa infantil. Por que tantas atividades? A crise está aí! As coisas cada dia mais caras e, infelizmente, não pude escolher ser mãe em tempo integral. Não existia essa opção. Fim.
Nas últimas semanas, a babá de Francisco, que estava de férias, me pediu demissão. Está com problemas de saúde e precisava ir se cuidar. A babá que estava em seu lugar, me pediu uma semana para voltar ao trabalho em definitivo. Precisei organizar minha vida e a rotina de Francisco com as novas mudanças.
Para começar, tentei buscar o equilíbrio emocional para levar a semana corrida. Como assim, Monique? É simples! Tentei aceitar que a rotina de sono e alimentação de Francisco seria alterada... E que o mundo não acabaria por isso. Tentei entender também que a casa poderia ficar bagunçada... E o mundo não acabaria por isso. Mas tentei ao máximo, manter a otimização do tempo.
Primeiro, pedi socorro a uma irmã e minha mãe (graças a Deus, tenho uma família maravilhosa).
Durante o dia, Francisco ficava com minha mãe e a noite, minha irmã vinha me ajudar . Dessa forma, consegui manter minha academia às 5h30, o trabalho das 8h às 18h e a última dormida do bebê para, no máximo, 22h.
Quando chegava do trabalho, buscava organizar as roupas de Francisco e a casa. Sem me cobrar absurdamente por isso.
Qual o resultado? Dei conta da semana! Rsrs. Claro que não fui a melhor profissional, nem a mãe mais perfeita, nem a dona de casa exemplar. Mas sobrevivemos. Talvez o fato de "não entrar em pânico", tenha me ajudado. Provavelmente, ter uma linda família para contar também foi a super força. Mas sobretudo, ter a certeza de que aquilo tudo era passageiro e que as coisas voltariam a se encaixar, tenha sido o principal fator para dar tudo certo.
E vocês, tem algum plano B para uma semana atípica?
Uau... Ainda consegue malhar?? Parabéns.
ResponderExcluirUau... Ainda consegue malhar?? Parabéns.
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