Eu que adotei a criação com apego, que dei colo ao primeiro sinal de choro, amamentei em livre demanda, cama compartilhada, dedicação exclusiva. Que deixei meu emprego para ficar com ela o tempo todo, que optei por não colocar em creche antes dos 2 anos, que fiquei disponível sem trégua e ouvi que teria uma filha mimada, grudada em mim e sem autonomia. Ouvi isso e muito mais. Mas não dei ouvidos. Segui naquilo que meu coração achou certo. Apostei nisso.
E muito antes de eu estar preparada para oferecer a independência à minha filha, ela reivindicou isso. Com 1 ano e 4 meses, Lola já não aceita que eu faça tudo por ela. Quer fazer sozinha, do seu jeito e mesmo sem conseguir sempre, insiste. Ri para todos, aceita a companhia de todos, é sociável com crianças, adultos, cachorros e gatos. Cai e se levanta sozinha. Tudo que ofereci reflete na criança segura que ela é. Ela me dá tchau e quer seguir, mas é porque sabe que estarei sempre por perto. É segura porque tem segurança no amor que a cerca.
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