Pelo direito de não dar chupetas!

Morro de preguiça de bandeiras que as mães levantam.  Tem que parir sem anestesia, tem que slingar, tem que isso e aquilo outro. Não tem nada! Cada um que sabe como cuidar do próprio filho.  E eu também escolhi a minha maneira. Ou melhor, estou escolhendo, pois isso é algo que se constrói e pode ser modificado. 

E dentro do que escolhi, aqui em casa não tem chupeta nem mamadeira. Só peito. Exclusivo até os seis meses. E depois vemos como faremos.  É uma orientação da Organização Mundial da saúde (OMS), uma indicação da pediatra e uma escolha minha,  acima de tudo.
Mas vira e mexe tem alguém querendo saber da chupeta. Ela acalma, alegam. Mas minha filha é calmíssima. Ela acalenta, continuam. Mas quer acalento maior que um bom colo e meu calor? Ela ajuda a dormir a noite toda, continua o discurso. Mas minha pequena dorme de 21h às 7h. Ela vai chupetar seu peito, argumentam. Mas o meu peito existe para suprir necessidades nutricionais e afetivas de meu bb.

Qual o problema,  afinal? É a falta de um assessoria que nos acostumamos a ver em bbs desde sempre?  Só pode, pois faz falta apenas para quem tá de fora.

Eu não dou chupeta pois, de acordo com o que pesquisei e decidi seguir, causa o desmame precoce, atrapalha o desenvolvimento dentário e pode prejudicar a dicção. 
Como eu disse, não levanto bandeiras. Eu sequer puxo esse tipo de assunto. Me incomoda um tanto ver a absurda necessidade das pessoas de palpitar sobre as decisões que tomamos. Isso vale para os dois lados. E aqui deste lado de cá,  o lado do peitão encantado, não cabem plásticos, silicones, látex ou afins. E vamos muito bem, obrigada!