O indicado é que o furo seja feito com o bebê com pelo menos sete dias de vida e antes dos seis meses, pois elas já se movimentam bem e podem querer puxar o brinco da orelhinha. Eu furei a orelha da Iolanda com 13 dias de vida. O furo foi feito na Mamare, em Belo Horizonte, pela enfermeira Thalita Coelho Monteiro. Paguei R$ 95 já com o brinco. O carinho e o cuidado com minha pequena foram pontos fortes. Na Mamare, o furo é feito em um ponto neutro, com base na auriculoterapia, para não interferir em nenhum órgão da criança.
De acordo com a auriculoterapia, acredita-se que existe uma correspondência entre áreas reflexas da orelha e partes do corpo e por isso torna-se importante fazer a perfuração em uma área neutra evitando um possível desgaste de energia.
A medicina chinesa aprofunda bastante no tema e usa os pontos auriculares para tratar diversos distúrbios. Reza a lenda que os piratas já procuravam os acupunturistas na China para que o furo fosse feito de modo a aprimorar a visão para que vissem melhor os inimigos.
De toda forma, é importante que a pessoa escolhida para fazer o serviço seja preparada para isso e que as condições de higiene sejam respeitas. O ideal é usar brincos de ouro ou de aço cirúrgico banhados a ouro. Esses brincos devem permanecer por pelo menos 20 dias para evitar que o furo se feche e só depois deste tempo poderão ser trocados. Se o próprio brinco for usado para furar, ele deve ter ponta. A limpeza é feita com álcool absoluto de duas a três vezes ao dia, empurrando e rodando os brincos gentilmente nas orelhinhas do bebê.
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