6 doencas que causam dificuldade de engravidar - EU CURTO SER MÃE

terça-feira, 2 de agosto de 2022

6 doencas que causam dificuldade de engravidar


 Só quem é ou foi tentante sabe a dor que carrega essa fase. É frustrante e triste aguardar um positivo, que parece nunca vir. 

Existem vários motivos para a infertilidade ou que causem dificuldade de engravidar e você deve fazer uma investigação após um ano tentando engravidar, sem sucesso. 

Listei para vocês algumas das causas mais comuns . Vejam a seguir:

1. Disfunção da tireoide

A tireoide é chamada de “maestrina” do metabolismo. Isso porque ela produz os hormônios T3 e T4, que ajudam a regular a função de diversos órgãos, como intestinos, cérebro, rins, fígado e coração.

Em desequilíbrio, esses hormônios atrapalham a gestação. Começando com o hipertireoidismo, com a alta produção dos hormônios T3 e T4, o metabolismo fica acelerado, bem como as funções corporais.

Assim, muitas mulheres não ovulam e têm a menstruação irregular ou suspensa – o que impede a gestação. Se a gestação ocorre, pode haver alterações no feto ou aborto. Portanto, é importante tratar o problema antes de engravidar ou, caso a gestação aconteça, ter acompanhamento durante todo período.

2.FSH alto

FSH é a sigla para o hormônio folículo-estimulante, uma substância que auxilia o ovário na produção de hormônios. Toda mulher nasce com o número exato de óvulos que terá durante sua vida e, a cada ciclo, libera os que serão fecundados e gerarão embriões ou, então, serão expelidos na menstruação.

Conforme os anos passam, a quantidade de óvulos diminui e essa redução faz com que acabemos por produzir menos hormônios, o que pode indicar a falência ovariana, o fim da idade reprodutiva. O cérebro, então, turbina a produção de FSH. A ideia, com isso, é obter uma resposta do ovário e estimulá-lo a produzir mais hormônios.

Então, quando o exame da tentante mostra o TSH alto, sua reserva ovariana pode estar baixa. Trata-se de uma situação que gera bastante preocupação, afinal, não é possível recuperar os óvulos que já se esgotaram. Porém, é possível, com cuidados corretos, melhorar a qualidade dos óvulos e da ovulação e baixar o FSH.

3. Hiperestrogenismo

O estradiol é um hormônio que, produzido pelos ovários, pela glândula adrenal e pela placenta (neste caso, durante a gravidez), tem imenso impacto no bem-estar e na saúde da mulher, em todas as fases da sua vida. E o que o estradiol alto tem a ver com a infertilidade?

O estradiol é o antagonista da progesterona, ou seja, onde sobra estradiol, falta progesterona ou se cria uma resistência à progesterona. E, sem progesterona, não há gravidez. Portanto, quando o estradiol está muito alto (hiperestrogenismo), existe a dificuldade em engravidar. O tratamento inclui mudanças no estilo de vida e, em casos extremos, a adoção de implantes hormonais pode ser necessária.

4. Trombofilia

A trombofilia, de forma simplificada, é a propensão a formação de coágulos que percorre a corrente sanguínea e, ao se deparar com um vaso mais estreito, o ‘entope’ causando a interrupção da passagem do fluxo sanguíneo (entenda melhor clicando aqui) Essa condição pode ser bastante grave, porque o sangue carrega oxigênio e alimenta o organismo. Na obstetrícia, a trombofilia está ligada à morte placentária, que é quando o coágulo interrompe a alimentação do bebê porque bloqueou os vasos da placenta.

A trombofilia pode ser classificada como hereditária ou adquirida. Para saber se há predisposição ao problema, é necessário fazer alguns exames laboratoriais. 

5. Endometriose

A endometriose é uma inflamação sistêmica que pode interferir em diversas etapas do processo de fecundação e implantação do embrião. A doença também altera a anatomia do sistema reprodutor, já que pode estar presente nos ovários, tubas uterinas, útero e outros órgãos. Além disso, a inflamação sistêmica libera substâncias capazes de interferir no sistema imunológico, dificultando ainda mais todo o processo. O tratamento para a enfermidade é realizado através de excisão de hormônios ou cirurgias.

No caso de exame positivo, a gestante ou tentante entra em um processo de tratamento preventivo. Essa é uma maneira de preservar tanto a mãe quanto o bebê que está por vir. Esse é um dos únicos quadros que, diretamente, independe da mudança do estilo de vida da paciente para que se obtenham ganhos consideráveis no tratamento.

6. Síndrome do ovário policístico

Esse termo, conhecido por muitas mulheres, refere-se a um conjunto de sinais e sintomas da síndrome, que inclui cistos nos ovários. Mas não basta apresentar cistos para que uma mulher seja diagnosticada com SOP: para que se feche o quadro, é necessário que se apresentem alguns sintomas como:

•Menstruação irregular ou inexistente;

•Resistência à insulina ou diabetes;

•Pelos em locais pouco comuns do corpo (como costas e rosto);

•Manchas escuras pela pele;

•Problemas de pele e queda de cabelos.

​Por causar resistência à insulina, o médico deve avaliar se existe a necessidade do uso de medicação para o quadro. 


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