Exame detecta perda auditiva em bebês - EU CURTO SER MÃE

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Exame detecta perda auditiva em bebês


A audição começa a ser desenvolvida antes do nascimento. É por volta do quinto mês de gestação que o bebê começa a escutar a mãe cantando e o pai conversando com ele através da barriga. Isso reforça o fato da audição ser um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento da criança. Qualquer perda na capacidade auditiva, mesmo que pequena, impede o recebimento de informações sonoras essenciais para a fala e prejudica o desenvolvimento da linguagem e da aprendizagem.

Em pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2013 a 2015, a surdez ocupou o quarto lugar na lista de doenças. Ela é considerada a primeira deficiência com mais impacto no índice de qualidade de vida da população, mais do que deficiência visual, de locomoção e outras 345 doenças. Isso levou a OMS a colocá-la como uma de suas cinco prioridades para este século. 

Popularmente conhecido como o Teste da Orelhinha, a Triagem Auditiva Neonatal é um exame gratuito, assegurado por lei desde 2010, mas que muitos ainda desconhecem. Principalmente os pais que têm filhos fora da maternidade. De acordo com o Conselho Federal de Fonoaudiologia, o teste é realizado com o objetivo de detectar precocemente perdas auditivas no recém-nascido e as crianças nascidas fora do ambiente hospitalar, devem fazê-lo antes de completarem 3 meses de vida.

Para os pais preocupados, a supervisora de audiologia da Telex Soluções Auditivas, Amanda Faria, explica que “trata-se de um exame rápido, indolor, realizado por um fonoaudiólogo ou médico, enquanto o bebê está dormindo. Para a realização do exame, o profissional introduz na orelhinha do bebê uma sonda, que emite estímulos sonoros e capta a resposta da orelha a este estímulo. Todo o exame dura cerca de 5 minutos e não causa desconforto ao bebê, tendo visto que ele permanece dormindo durante todo o processo.”

Estudos mostram que há diferentes graus de deficiência auditiva e são raros os casos em que não há tratamento, principalmente quando detectado e tratado no início. As causas podem ser malformações congênitas, doenças genéticas e doenças infecciosas que atingem as gestantes, como rubéola e toxoplasmose.

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