Estudos mostram que crianças têm acesso cada vez mais cedo às tecnologias e permanecem conectadas por mais tempo. Uma pesquisa realizada pela AVG Technologies com famílias de
todo o mundo mostrou que 66% das crianças entre 3 e 5 anos de idade conseguia
usar jogos de computador, mas apenas 14% era capaz de amarrar os sapatos
sozinha.
Especialistas apontam que a superexposição da criança a telas está relacionada ao déficit de atenção, atrasos cognitivos,
dificuldades de aprendizagem, impulsividade e problemas em lidar com
sentimentos, como a raiva. Outros problemas comuns seriam a obesidade e insônia.
A Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Canadense de
Pediatria recomendaram limites para a exposição das crianças a todo tipo de
mídia. As entidades recomendam que somente depois dos 2 anos de idade elas comecem a ter contato
com esses aparelhos e por tempo limitado. Até os 5 anos, as crianças só
deveriam ficar no máximo 1 hora diante das telas. O tempo aumenta para 2 horas
para crianças de 6 a 12 anos e para 3 horas a partir dos 13 anos.
A explicação é que existem operações mentais que precisam ser
feitas naturalmente e o grau de estimulação dos meios eletrônicos desrespeita essa natureza de desencadeamento da lógica. Quanto mais a criança ficar exposta a tecnologia,
piores serão suas funções cognitivas, como a memória e desenvolvimento da
atenção.
As telas estão tirando um tempo precioso das crianças: o
tempo do brincar. A brincadeira na infância é uma atividade
fundamental para o desenvolvimento infantil em todos os aspectos: físico,
emocional, cognitivo, social e espiritual. Elas também deixam de se dedicar a atividades importantes como esportes, cultura ou simplesmente uma conversa em família.
Veja o vídeo com algumas sugestões para aproveitar melhor o tempo das crianças:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que você acha?