Quero engravidar. E agora? - EU CURTO SER MÃE

terça-feira, 23 de maio de 2017

Quero engravidar. E agora?


Engravidar é fácil. Basta ter relação sexual no dia em que o óvulo for liberado e pimba. Certo? Errado. Claro que para algumas mulheres é bem simples, ou mesmo acidental. Mas para muitas outras, a busca pelo teste positivo pode demorar um pouco, o que gera uma agonia sem fim.

Se você está pretendendo engravidar, antes de mais nada, procure um ginecologista e realize alguns exames. É importante saber se a saúde está em dia. Probleminhas como endometriose, ovários policísticos ou mesmo alterações na tireoide podem dificultar os planos. É bom fazer exames de sangue e ultrassom endovaginal.

Algumas vitaminas podem ser indicadas pelo médicos, mas uma, em especial, é fundamental. Estamos falando do ácido fólico. O ideal é começar a tomar cerca de três meses antes da gravidez, pois o ácido fólico diminui as chances de problemas na formação do bebê. Leia neste post mais sobre a importância desse nutriente.

Você pode, e deve, começar a conhecer seu ciclo. O ciclo se inicia no dia que a menstruação chega. A partir daí, conta-se em torno de 14 dias para o provável dia da ovulação. O óvulo vive no máximo 24 horas, podendo morrer antes disso. Já os espermatozoides têm vida mais longa. Alguns conseguem sobreviver por até cinco dias. Mas a maioria vive de 48 a 72 horas. Por isso é importante manter uma certa frequência nas relações sexuais. Alguns especialistas orientam para que o sexo seja realizado em dias alternados, assim o organismo do homem tem tempo para preparar novos espermatozoides saudáveis, que serão capazes de perfurar o óvulo.

O dia fértil existe, mas não é uma regra. Num ciclo normal de 26 a 32 dias, a mulher normalmente ovula entre o 11° e 15° dia. Porém, outros fatores podem afetar a ovulação adiantando-a ou tornando-a tardia. Por isso, mantenha as relações durante todo o ciclo para aumentar as chances. Veja aqui uma calculadora para te ajudar a saber qual o seu período fértil.

Você pode criar o hábito de medir sua temperatura basal todos os dias antes de se levantar da cama. O ideal é usar um termômetro eletrônico embaixo da língua. Durante o período fértil, a temperatura tem uma leve queda antes da ovulação e se eleva em cerca de 0.2 a 0.7 graus após, mantendo se alta por no mínimo quatro dias. Para facilitar a tarefa, existem modelos para montar um gráfico. Isso ajuda, inclusive, a suspeitar do sucesso da fecundação, pois quando o corpo se prepara para menstruar, há uma queda na temperatura. Caso você esteja grávida, verá que a temperatura se mantém levemente alterada. Veja aqui modelos de gráfico para preencher no computador ou imprimir e anotar.

Outro método que pode ajudar bastante é o controle do muco cervical. Durante todo o ciclo, o muco está presente e se altera, de acordo com os hormônios. Durante o período fértil, ele se torna transparente e elástico, semelhante a uma clara de ovo. Algumas mulheres notam a presença do muco quando se limpam com o papel higiênico, mas para outras, pode ser necessário colher do colo do útero. Com as mão limpas, introduza os dedos indicador e o médio até o colo do útero. Depois, separe os dedos e observe a textura. Se o muco se rompe facilmente, você ainda não está no período fértil. Quando ele se estica, como uma melequinha, está na hora.

Há ainda a possibilidade de ultrassons seriados, que devem ser recomendados pelo ginecologista, que vai acompanhar certinho qual é o dia certo da ovulação. Outra opção são os testes de ovulação vendidos em farmácias. Nem sempre esses detectam a ovulação corretamente. Mas eles funcionam de maneira semelhante aos testes de gravidez, com uma tirinha medindo a urina. Eles podem ser comprados em grande quantidade no Mercado Livre ou no eBay. Eu nunca usei e não posso dizer se são boas. E conheço quem recomende e quem acha que não funciona. Fica a seu critério.

É importante dizer que é normal que não se ovule todos os meses. São os ciclos anovulatórios. Segundo os especialistas, as chances de um casal fértil engravidar naturalmente é de apenas 20 ou 25%. Por isso, não se desespere se demorar alguns meses. Porém, se após seis meses de tentativas não vier a gravidez, vale cobrar do médico uma investigação mais profunda, que poderá detectar problemas de infertilidade. Volto a falar nisso num próximo post.

Há alguns truques e dicas que podem ajudar a natureza. Mas isso fica para o próximo post. Enquanto isso, vá praticando.

*Publi 
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