Escrevi este texto quando 15/12/12, pouco tempo depois de me descobrir grávida de Francisco, meu primeiro filho.
Sim, eu já não me era a mesma pessoa. Aquela ali, no espelho, era outra muito mais frágil, dependente do seu amor. Enfim, o amor mais clichê de todos os amores aconteceu. E eu, que não me imaginava amando ninguém mais do que a mim mesma, abri mão de qualquer coisa que possa te desagradar.
Eu não pretendo lutar contra esse amor arrebatador. Deixarei que ele me defina como uma nova pessoa. Que continue tomando conta de meu corpo e transformando minha vida. Pois eu tenho certeza de que é impossível que, a partir de então, eu continue sendo a mesma pessoa e vivendo a mesma vida. Até porque, a própria vida ganhou um novo sentido, agora que sou geradora da vida e me preparo para viver, intensamente, tudo o que envolve isso, com seus prazeres e responsabilidades.
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