Não importa que linha você siga, você será julgada. Parto normal, é índia. Parto cesariano, não respeita o tempo do bebê. Amamenta? Esta criança está com fome! Mamadeira, que absurdo! Deu colo demais, está mimando. Deu de menos é uma desnaturada.
Os julgamentos e comparações seguem vida afora. Nunca se é suficientemente boa mãe. Há sempre alguém para apontar o dedo e sentenciar: sei o que é melhor para seu filho!
A opressão costuma vir das próprias mães, que deveriam ser parceiras. Sabemos, todas nós, o quão árdua é nossa tarefa.
Criar um ser humano deveria ter como pré exigência uma graduação, quem sabe até uma pós-graduação. É das missões mais nobres e relevantes. Como mães, somos todas inseguras. E no lugar do abraço, oferecemos pedras umas às outras. Como pode, não?
Erramos todas. Acertamos também. E independente da linha que se siga, temos em comum a enorme vontade de que dê muito certo e que nossos filhos se tornem adultos felizes e seguros.
Não somos rivais. Estamos todas no mesmo barco!
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