Nova She-Ra é adolescente, empoderada e muito divertida - EU CURTO SER MÃE

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Nova She-Ra é adolescente, empoderada e muito divertida



Uma das minhas paixões da infância, She-Ra foi repaginada e estreou no Netflix em uma produção estúdios Dreamworks, dos sucessos "Shrek" e "Como Treinar o seu Dragão".  Devorei a primeira temporada com Lola, composta por 13 episódios de pouco mais de 20 minutos cada.  "She-Ra e as Princesas do Poder"  é uma série escrita e comandada por  um jovem time de roteiristas mulheres, diferentemente da original, criada e desenvolvida por dois homens.

O desenho é em 2D, mas estilizado e com influências da cultura do anime e de desenhos mais modernos. O reboot mostra a guerreira como uma adolescente,  sem traços de hipersexualização, com conflitos e inseguranças típicos da idade. A série é cercada de bom humor e personagens que trazem a diversidade, celebra a amizade feminina e o empoderamento.

Ao contrário da versão original, She-Ra usa um colete fechado cobrindo os seios, shortinho por baixo da saia e bota sem salto, em um visual  muito mais apropriado para um desenho infantil e também mais condizente com a condição de guerreira. Ela também não é mais a figura que representa a versão masculina do He-Man. Ele nem mesmo é citado na série. She-Ra é She-Ra em um protagonismo feminino lindo de se ver. A mitologia de She-Ra é mostrada sem que seja um anexo do irmão.

Na trama atual, She-Ra não resolve tudo sozinha, mas conta com a ajuda de várias princesas com poderes mágicos que também estão protegendo seus reinos da expansão de Hordak. Há A nova Etéria- o planeta onde a história se passa- mostra diversidade racial, social e cultural. Na versão dos anos 80, todas elas tinham cabelos longos e eram semelhantes no estereótipo.

Cintilante é uma menina plus size, que vive em conflito com a mãe, a poderosa rainha Angella, e briga para sair das sombras materna e ser ela mesma. Arqueiro é negro e deixa nas entrelinhas que possa gostar de meninos. Serena é indiana  e há ainda princesas-guerreiras negras e asiáticas.

A história é coerente e envolvente, mostrando a trajetória que transformo Adora em She-Ra e qual o contexto de luta contra a Horda e Hordak.  Eu adorei e já aguardo pelas próximas temporadas.


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