Em 2018 a Copas Produções traz a montagem de um dos maiores clássicos infantis de todos os tempos: “Alice no País das Maravilhas”, baseada na obra original de Lewis Carroll, escrita em 1865. Sem perder a essência da história da menina que se vê no dilema de crescer ou permanecer criança, o musical usa e abusa do mundo do circo para colorir ainda mais essa aventura. Em cena, onze atores cantam, dançam, sapateiam, fazem malabarismo, sobem em pernas de pau, tecido e trapézio, tudo para te encantar! Isso sem contar os efeitos visuais de iluminação, trilha sonora original, cenários grandiosos e figurinos elaborados. Desde 2012, a Copasestreia um espetáculo por ano que é escolhido por meio de uma votação feita entre instituições de ensino e pelo público que acompanha os espetáculos da produtora. “Alice” foi o tema escolhido entre outras várias histórias sugeridas.
E se esse País maravilhoso fosse um circo e todos os personagens se apresentassem como em um grande show circense? É isso que você vai assistir na nova montagem da Copas Produções, “Alice no País das Maravilhas”. “Chegou a hora de contarmos da nossa maneira um dos maiores clássicos infantis de todos os tempos”, dá início Diego Benicá, que assina o texto e direção do espetáculo. “Muitas versões de Alice já foram feitas, não queríamos contar essa história apenas sob os olhos do autor Lewis Carroll nem através de versões já tão conhecidas”, explica.
Nascido no interior, Diego via nos circos que chegavam a sua pacata cidade natal uma forma de acesso àquele mundo fantástico. “O circo era o meu País das Maravilhas, pois era um dos poucos acessos a arte que eu tinha. Debaixo daquela lona era o momento de fazer uma viagem por um lugar maravilhoso, cheio de risos, suspense, aventura e drama”, conta. Essa visita por esse país surpreendente fez com que o diretor se apaixonasse por esse clássico, talvez nem tanto pela história que contava, mas pelo simples convite para conhecer um lugar fantástico: “Foi o título dessa história que sempre me chamou muita atenção: uma menina visitando um local extraordinário. Podia ser o nome de qualquer criança, o meu, o seu, assim como esse lugar pode ser tantos outros. Como já disse, o meu País das Maravilhas sempre foi o circo e através dele eu quis contar esse clássico usando personagens circenses tradicionais: o palhaço, o equilibrista, a bailarina, o domador, o mágico, o trapezista, o malabarista, o apresentador, o acrobata, a mulher barbada e o atirador de facas”, explica.
Foram anos com esse projeto na cabeça, tempo de pesquisa, ler e reler as várias versões do clássico e assistir às diversas adaptações para o cinema. Em 2018 chegou a hora de colocar o sonho em prática. “O mais bacana de tudo foi perceber como a estrutura da história se assemelha com uma apresentação circense”, explica Benicá. “Por se tratar de um sonho da menina, nada faz muito sentido e seus encontros com os personagens são rápidos e conclusivos: são várias histórias dentro de uma história, como no circo! Os vários números se transformam em um grande show”, explica. Diego enfatiza que todos os personagens do livro são representados no espetáculo e seus diálogos são baseados na obra original do autor. “Os apaixonados pelo livro vão perceber como os detalhes da obra de Carroll foram mantidos e se deliciar com essa nova maneira de contar o clássico”, finaliza.
A trilha sonora feita para “Alice no País das Maravilhas” é o oitavo trabalho do compositor Leo Mendonza para crianças. Sua inspiração para a versão circense da história de Lewis Carroll veio da anarquia sonora dos desenhos animados dos anos 1940 e 1950. Também serviram de inspiração musicais clássicos como “Annie” e “Chorus Line”, onde o coro tem papel de destaque, a obra de Chico Buarque e as canções francesas.
SINOPSE
O apresentador do circo, um coelho branco, está atrasado para começar o espetáculo e antes mesmo de iniciar a apresentação dos personagens é interrompido com a chegada de uma menina, Alice. Determinada a tirar proveito da situação, ela inicia uma expedição no lugar que lhe rende experiências tão inusitadas quanto encolher e esticar, conversar com dois irmãos acrobatas, ver um bebê se transformar em um porco, desviar das facas afiadas da atiradora de facas, encontrar-se com um gato malabarista, tomar chá com os palhaços Chapeleiro Maluco e a Lebre de Março, receber conselhos de uma lagarta aérea e se encontrar com uma Rainha domadora que não suporta ser contrariada, punindo todos com um sonoro “Cortem a cabeça!”.
A PRODUTORA
A Copas Produções Artísticas foi criada em maio de 2010 pelo empresário Diego Benicá para atender, exclusivamente, ao segmento artístico e suas demandas no que diz respeito a trabalhos de assessoria de imprensa e produção, com ênfase no teatro para crianças. Oferecendo serviços de qualidade, a Copas se apresenta como uma importante empresa para disseminação da cultura na capital mineira. Entre os espetáculos produzidos pela produtora está o infantil “Pluft! O Fantasminha” – musical com 10 indicações ao prêmio Usiminas Sinparc e vencedor nos quesitos melhor trilha sonora, figurino, atriz coadjuvante e melhor espetáculo infantil de 2013. Entre outros títulos então: “A Bruxinha que era Boa”, “ A Bela e a Fera”, “ O Rei Leão”, “ O Pequeno Príncipe”, “Os Saltimbancos” e “As Histórias das Princesas e seus Príncipes”.
FICHA TÉCNICA
Produção: Copas Produções | Texto adaptado: Diego Benicá | Direção, cenário e figurino: Diego Benicá | Iluminação: Walisson Rodrigues | Trilha original e preparação vocal: Leo Mendonza | Assistente de direção: Marina Clara | Elenco: Bernard Bravo, Bernardo Rocha, Bianca Tocafundo, Efigênia Maria, Fernanda Hallais, Gabriela de Paula, Ítalo Mendes, Paulo Vitor, Rafael Ventura, Serge Waick e Thaís Coimbra | Coreografias: Douglas Gonzales | Adereços: Paulo Viana | Maquiagem: Thaís Coimbra | Preparador físico e montagem circense: Thiago Jole | Confecção de figurinos:Márcia Correa – Costurante Arte | Confecção de cenário: Felício Alves e Paulo Viana – Companhia Cenográfica | Confecção de cenários virtuais:Thyala Serena – Serena Vídeo Mapping | Técnicos responsáveis: Wallinson Rodrigues e Reginaldo Oliveira| Assessoria de Imprensa: Copas | Fotos e programação visual: Daniel Augusto
SERVIÇO
ESTREIA:
12 de maio (sábado) às 17h
Grande Teatro do Cine Brasil Vallourec (Av. Amazonas, 315 - Centro, Belo Horizonte)
TEMPORADA:
19 de maio a 29 de julho – Sábado e domingo às 16h (exceto dias 17/6, 14/7 e 15/7)
Teatro Alterosa (Av. Assis Chateaubriand, 499 - Floresta, Belo Horizonte)
INGRESSOS:
R$ 50 inteira | R$ 25 meia | R$ 22 Sinparc
Crianças de todas as idades pagam ingresso
BILHETERIA CINE BRASIL:
Funcionamento de segunda a sábado das 11h às 21h e domingo das 11h às 19h
BILHETERIA ALTEROSA:
A bilheteria do teatro abre 1 (uma) hora antes do evento
POSTO SINPARC:
Biblioteca Pública (Praça da Liberdade, 21 – Funcionários)
Quarta a sexta das 13h às 18h, sábado e domingo das 10h às 14h (3272-7487)
INGRESSOS ONLINE:
INFORMAÇÕES:
31. 2516.6911
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