Olá! Muito prazer! - EU CURTO SER MÃE

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Olá! Muito prazer!

Francisco sendo fofo, aos 4 meses e meio, num raro dia de calor em Dublin

Quando a Letícia, amiga querida e dona e proprietária e mãe deste blog, me convidou para escrever aqui, amei! Estou precisando colocar no “papel” um bocado de coisas. A jornalista está temporariamente fora de serviço, mas a necessidade de escrever me consome. Fiquei pensando em um assunto para o meu primeiro post como colunista do blog, mas então me dei conta de que conversar sem se apresentar é uma baita falta de educação, e eu tenho bons modos (e preguiça dessa expressão).

Olá! Muito prazer! Eu me chamo Raíssa e a última coisa que eu quero é dizer o que você deve fazer. Acredito na máxima “Cada um é cada um”. Até porque ainda tenho pouca experiência. Se houver uma fila de gente com conhecimento de causa pra falar de maternidade, estou láaa no fim. Mas o que sei é que são as diversas experiências que tenho lido, visto e vivido que têm me ajudado a tomar decisões e a cuidar do meu filho da melhor forma que eu posso. Então por que não compartilhar os meus erros e acertos? Quem sabe o que funciona pra mim dá certo pra mais alguém? Ou pelo menos ajuda alguém a desenvolver o seu jeito de maternar/paternar? É com esse espírito que vou contar neste espaço um pouco da minha vida de mãe do Francisco.

Falei, falei, e ainda não me apresentei. Tenho 30 anos, sou jornalista, casada há seis anos com um engenheiro de software chato que eu amo e filha de uma família um pouco fora dos padrões tradicionais (só porque eu tenho duas mães, um pai, uma boadrasta, uma irmã de um lado e um irmão do outro - que têm outros irmãos -, uma moça um dia disse: “essa é a casa do demo”! Aff, mal sabe ela quanto amor a gente emana - um dia posso contar isso melhor). Sou também mãe deste bebê risonho da foto que abre o post. Ele foi extremamente desejado e planejado, mas não quis seguir o cronograma e chegou dois anos antes do previsto. E eis que, morando há apenas um mês na Irlanda, aonde eu e meu marido viemos começar o sonho de rodar parte do mundo, descobrimos que estava a caminho meu grande amor. O que foi mudar de país perto da revolução causada por este ser que dorme enquanto escrevo, esbanjando a gostosura de seus 73 cm, 10 kg e quase 6 meses de vida? (Sim, é um gigante).

Vida na Europa

Francisco e mamãe na primeira grande viagem dele fora da barriga
Não foi fácil aceitar que eu teria de passar minha primeira gravidez longe da família, dos médicos que já me acompanhavam e do jeito brasileiro de conduzir o pré-natal. Mas a Irlanda era a minha nova casa, e encarei o desafio. Foi uma experiência ímpar. Várias pessoas me perguntam como é o pré-natal aqui, o parto, a atenção à parturiente e ao bebê etc. Vou escrever sobre isso. E, como temos começado a viajar mais, agora que o Francisco está maiorzinho, este provavelmente será outro assunto frequente: viagens com crianças (em breve teremos post sobre Paris! Yeay!). Vou falar da vida e da maternidade na Europa, das diferenças culturais, de infraestrutura, de tratamentos de saúde, do meu dia a dia com meu filho, enfim... Quero saber quais são as principais curiosidades de vocês, leitores, sobre estes e quaisquer outros assuntos que eu possa ajudar. Deixem comentários aqui no post, nas redes sociais do blog ou na minha página pessoal do Facebook.

Como vim parar aqui no blog

Nos idos de 2007, ainda estagiária num jornal de Belo Horizonte, conheci a Letícia Murta. Trabalhamos juntas por pouco tempo, cada uma seguiu seu caminho e voltamos a nos encontrar um tempo depois numa outra grande redação de BH. Não esqueço do dia em que conversamos sobre a tentativa dela de engravidar, o quanto ela queria um filho e como estava sendo difícil. Isso foi em 2011. Em 2013, quando voltei a trabalhar na redação, ela já carregava, orgulhosa, seu Francisco na barriga. Lembro que eu perguntava muito sobre o andamento da gravidez e me identificava demais com seu jeito de pensar. Falamos algumas vezes sobre nossos filhos xarás muito antes de o meu existir (escolhi o nome há muuuitos anos, acho que ela também). Então veio a pior notícia do mundo, Francisco se foi e deixou um buraco que eu sou incapaz de imaginar. Passei a acompanhar, muito pelas redes sociais, e senti uma empatia imensa, uma vontade gigantesca de que a Letícia aprendesse a conviver com a falta e encontrasse felicidade em meio à escuridão. Então a bailarina Iolanda chegou, trazendo luz e vida. Deixamos de trabalhar juntas, mas continuamos acompanhando os caminhos uma da outra. E, agora que eu também sou mãe, ela me honrou com o convite para escrever aqui. Obrigada, querida Letícia!

É isso. Aos poucos vamos nos conhecer melhor. Espero que eu possa ser útil. Até logo!

Um comentário:

  1. Sou muito feliz por te ver realizada como mãe. Nunca me esqueci do carinho que tratou a gravidez do meu Francisco e, depois, em como, mesmo nem estando no Brasil, foi delicada e zelosa comigo. Muito obrigada pela amizade, apoio, empatia e amor. Um beijo enorme para você e esse Francisco lindo e sorridente <3

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