Menu da fertilidade - EU CURTO SER MÃE

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Menu da fertilidade














Uma alimentação completa e balanceada pode ser a chave para a saúde e o bem-estar. Mas mais do que isso, pode ajudar você a realizar o grande sonho de ser mãe. Durante toda a gravidez e a amamentação, será importante caprichar na hora de escolher os nutrientes. E os hábitos podem, e devem, mudar antes mesmo do sonhado positivo.

Acontece, que nem sempre a alimentação balanceada é suficiente.E algumas vitaminas podem precisar de reposição. Somente um especialista poderá detectar o que está faltando, mas para dar uma forcinha durante as tentativas para o bebê, eu aprendi alguns truques que, se bem não fizerem, mal nenhum pode causar.
Existem algumas dicas do médico especialista em reprodução humana Fernando Prado Ferreira (CRM 103.984 ) no blog Medicinia e compartilho com vocês.

Ele ensina como os nutrientes agem no sistema reprodutor feminino e masculino potencializando o esperma, regulando o ciclo reprodutivo feminino e favorecendo a ovulação. Como são várias vitaminas, eu optei por comprar um complexo vitamínico. Usei o Vytinal, semelhante ao Centrum, e também dei ao meu marido. Há também o Materna, que poderá ser usado também durante a gravidez. Eu complementei com o ácido fólico separado, devido à sua importância na formação do bebê, como já expliquei aqui. Tomei o Folifolin, que tem 5 mg do ácido fólico. Também usei complementação do complexo de vitaminas B. Usei o Benorec Complex. Além disso, usei, e dei ao meu marido, cápsulas de ômega 3. O ômega 3 ajuda a regular o ciclo, estimula a produção de hormônios e, consequentemente, a ovulação e ainda ajuda a romper os folículos, para o sucesso da ovulação. No homem, ele ajuda na motilidade do esperma. Muitas mulheres fazem também a reposição do zinco para os maridos, que é a estrutura básica do esperma e aumenta a quantidade e a qualidade, influenciando na morfologia e na motilidade. O zinco pode ser comprado separado também.Eu não usei.


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Vamos às dicas do especialista. Bom apetite e boa sorte!

As vitaminas e suas fontes naturais

Ácido fólico: Talvez uma das vitaminas mais importantes e necessárias para a gravidez. Esta vitamina ajuda a prevenir defeitos de fechamento do tubo neural, bem como defeitos cardíacos congênitos, lábios leporino, defeitos de membros e anomalias do trato urinário em fetos em desenvolvimento. A deficiência de ácido fólico pode aumentar o risco de trabalho de parto prematuro, baixo peso ao nascer e restrição do crescimento fetal. A sua deficiência pode também aumentar o nível de homocisteína no sangue, o que pode levar a complicações como aborto espontâneo, descolamento de placenta e pré-eclâmpsia.
Fontes naturais: fígado, lentilha, feijão, grão-de-bico, aspargos, espinafre, feijão preto, feijão branco e couve.

Ferro: Estudos têm demonstrado que mulheres que não recebem quantidades suficientes de ferro podem sofrer de anovulação (falta de ovulação) e da piora da qualidade dos óvulos, o que pode inibir a gravidez a uma taxa até 60% maior do que aquelas com reservas de ferro suficientes em sua circulação.
Fontes naturais: lentilhas, espinafre, tofu, sementes de gergelim, feijão, sementes de abóbora (cru), grão-de-bico, feijão branco, carne, melaço.

Selênio: É um antioxidante que ajuda a proteger os óvulos e espermatozóides dos efeitos nocivos dos radicais livres. Os radicais livres podem causar lesões cromossómicas, levando a abortos e outros problemas ao nascimento. O selênio é também necessário para a produção de espermatozóides. Em estudos de homens com baixa contagem de espermatozóides, foram encontrados baixos níveis de selênio.
Fontes naturais: fígado, bacalhau, linguado, atum, salmão, sardinha, camarão, cogumelos crimini e peru.

Zinco: Nas mulheres, o zinco trabalha com mais de 300 enzimas diferentes no corpo para manter as coisas funcionando bem. Sem isso, suas células não conseguem se dividir corretamente, o seu níveis de estrógeno e progesterona podem sair do equilíbrio e seu sistema reprodutivo pode não funcionar adequadamente. Baixos níveis de zinco foram diretamente ligados a abortos nos primeiros estágios da gravidez.
Nos homens, o zinco é considerado um dos minerais mais importantes para a fertilidade; o aumento dos níveis de zinco em homens inférteis melhora a qualidade do sêmen (morfologia, função e qualidade) e diminui a infertilidade.
Fontes naturais: fígado de vitela, ostras, carne bovina, cordeiro, carne de veado, sementes de gergelim, sementes de abóbora, iogurte, peru, ervilhas, camarão. O zinco pode ser danificado durante a cozedura por isso é importante comer alimentos ricos em zinco na sua forma bruta.

Ácidos graxos essenciais: O Ômega-3 têm sido demonstrado como adjuvante da fertilidade, ajudando a regular os hormônios, aumentar a muco cervical, promover a ovulação e melhorar a qualidade global do útero através do aumento do fluxo sanguíneo para os órgãos reprodutivos.
Gorduras Ômega-3 também contém dois ácidos que são cruciais para a boa saúde: DHA e EPA. Baixos níveis de DHA têm sido associados a depressão e outros problemas de saúde mental. Durante a gravidez, a falta de DHA pode ser associada com parto prematuro, baixo peso ao nascer e hiperatividade em crianças.
Fontes naturais: sementes de linhaça, nozes, salmão, sardinha, linguado, camarão, pargo, e vieiras.

Vitamina D: A vitamina D é necessária para ajudar o corpo a criar hormônios sexuais, que por sua vez afetam a ovulação e equilíbrio hormonal. É muito importante dosar os níveis de vitamina D, pois estima-se que apenas 7% das pessoas tenham as concentrações ideais dessa vitamina em seu organismo.
Fontes naturais: ovos, peixes gordos, leite e óleo de fígado de bacalhau. Você também pode obter vitamina D fazendo exposição ao sol por 15 a 20 minutos por dia.

Vitamina E: Melhora a qualidade e motilidade dos espermatozzóides. Estudos mostram que uma dieta deficiente em Vitamina E pode ser causa de infertilidade em ratos. A vitamina E é também um antioxidante importante que ajuda a proteger a integridade do DNA dos espermatozóides e dos óvulos.
Fontes naturais: sementes de girassol, amêndoas, azeitonas, espinafre, mamão, folhas verdes escuras.

Coenzima Q10: Necessária para todas as células do corpo ter energia para funcionar. A CoQ10 também tem sido demonstrada em estudos como importante para aumentar a motilidade dos espermatozóides. É também um importante antioxidante que ajuda a proteger as células de danos por radicais livres.
Fontes naturais: Encontrada em carnes e frutos do mar. Sua concentração no organismo cai com o avançar da idade.

Vitamina C: Melhora os níveis hormonais e aumenta a fertilidade em mulheres com defeito na fase lútea, de acordo com um estudo publicado na conceituada revista “Fertility and Sterility”. Nos homens a vitamina C tem mostrado melhorar a qualidade do sêmen e protegê-lo de danos no DNA, ajudando a reduzir abortos e problemas cromossômicos. A vitamina C também parece evitar que os espermatozóides se aglutinem, tornando-as mais móveis.
Fontes naturais: abundante em plantas e frutas, incluindo pimentas vermelhas, brócolis, cranberries, couve, batatas, tomates e citrinos.

Ácido lipóico: É um antioxidante muito importante não só porque ajuda a proteger os órgãos reprodutores femininos como tem sido demonstrado que melhora a qualidade e motilidade do sêmen, mas também ajuda o organismo a re-utilizar continuamente os antioxidantes no corpo.
Fontes naturais: Em pequenas quantidades encontradas na batata, espinafre e carne vermelha.

Vitamina B6: A vitamina B6 pode ser utilizada como um regulador hormonal. Ela também ajuda a regular o açúcar no sangue, alivia a TPM e pode ser útil no alívio dos sintomas dos enjôos da gravidez. A vitamina B6 também foi demonstrada como sendo útil para tratar os defeitos de fase lútea.
Fontes naturais: Atum, banana, peru, fígado, salmão, bacalhau, espinafre, pimentão e nabo, couve, alho, couve-flor, mostarda, aipo, repolho, aspargos, brócolis, couve, couve de Bruxelas, acelga.

Vitamina B12: Demonstrou-se que pode melhorar a qualidade do sêmen e sua produção. Ela também pode ajudar a favorecer o endométrio (tecido que reveste o útero) na implantação do embrião, diminuindo as chances de aborto. Alguns estudos revelaram que a deficiência de vitamina B12 pode aumentar as chances de ovulação irregular, e, em casos graves, da ovulação parar completamente.

Fontes naturais: mariscos, ostras, músculos, fígado, caviar (ovas de peixe), peixe, caranguejo, lagosta, carne bovina, de cordeiro, queijo, ovos.


6 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  2. Adorei as dicas! Quero voltar a ser tentante em maio deste ano e vou aproveitar para fortalecer meu organismo juntamente com meu esposo tomando vitaminas (Tenho acompanhamento de endocrinologista, nutricionista e ginecologista).
    Tá anotado! Farei tudo por uma gestação saudável! Tenho 32 anos, sofri dois abortos, já fiz diversos exames e a Especialista em reprodução assistida (a melhor da minha cidade) me liberou para tentar pois julgou normal os abortos espontâneos mas vou aguardar mais um pouco por causa do trabalho. Nas duas gravidez eu não havia me preparado antes, tomando vitaminas. Usei somente o ácido fólico. Li uma reportagem que deficiência de vitamina D causa aborto. Não fiz nenhum exame dessa vitamina, nem de outras após os abortos (deveria né??). Fiz exame para trombofilia e etc, deu tudo normal e o básico que são de vitaminas eu não fiz! Como nunca me exponho ao sol poder ser que me falte a vit. D. Vou no endocrinologista verificar.

    Obrigada! Agora entendo que fortalecendo meu corpo antes da gravidez eu vou conseguir mantê-la até o fim.

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  3. Informações valiosíssimas!!!!
    Gostei muiiiito!!!
    Parabéns letícia Murta!

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  4. Obrigada Letícia, vou começar a tentar agora e suas digas tem me dado uma direção que não sabia que existia. Obrigada.
    Alexandra.

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