Bater não educa, oprime - EU CURTO SER MÃE

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Bater não educa, oprime

A educação com violência voltou à tona com a fala do novo Ministro da Educação. É um método que muitos de nós experimentarmos e há quem possa vir aqui dizer: apanhei e não morri.

Algumas crianças morrem, sim, vítimas de violência dos pais. Mas os sobreviventes não saem ilesos. Quando a criança é agredida, ela se sente humilhada e não consegue relacionar o motivo da violência ao que fez para provocar aquilo. Sente medo e isso pode gerar traumas no futuro. O estresse causado pela agressão pode provocar angústia, baixa autoestima, depressão.

O tapa intimida, dá medo, mostra quem é o mais forte. Bater reprime, não educa. Encurta a conversa,  mata a possibilidade de que o diálogo exista. Bater cala a boca da discussão e desperta a mágoa.

Não quero que pensem que sou uma mãe altamente controlada, que não grita, que não perde a cabeça. Eu erro muito. Mas todos os dias eu busco melhorar, porque eu acredito que o único caminho é o amor. A gente não bate em um adulto buscando que ele compreenda nosso ponto de vista. Por que isso seria aceitável com uma criança? Vamos refletir.
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"Uma educação que não é libertadora faz o oprimido desejar ser opressor", Paulo Freire.
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