Embarcar em um avião com um bebê pode não ser uma tarefa fácil. A altitude mudando, o movimento, o ambiente estranho, tudo pode ser um motivo para que ele comece a chorar. As companhias aéreas aceitam transportá-los apenas quando têm mais de 7 dias de vida. Porém o ideal é ter mais de 28 dias. Antes disso, ele é considerado neonatal. Melhor ainda é esperar pelo menos ele ter 3 meses, quando o sistema imune já está melhor desenvolvido e importantes vacinas já foram aplicadas. Consulte sempre a opinião do pediatra.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac ), os menores de 2 anos de poderão ter seu transporte cobrado, mas o valor não pode ultrapassar 10% da tarifa paga pelo adulto, desde que não ocupem um assento. Eu embarquei com Lola pela Gol e pela Azul sem pagar nada. Isso varia de companhia. Já as crianças com mais de 2 anos deverão ocupar assento e, por isso, pagam uma parte da tarifa, definida pela companhia aérea. O desconto pode chegar a 50%, mas eu paguei 70% em um voo pela Azul. As taxas de embarque são isentas apenas para menores de 2 anos, segundo norma da Infraero. Os mais velhos podem ou não ganhar descontos, que seguem critérios conforme a companhia.
Se o voo for nacional, é necessário levar o documento de identidade ou a certidão de nascimento do bebê. Se a viagem for sem o pai ou a mãe será necessário uma autorização judicial (com firma reconhecida) para que ele embarque com outro acompanhante. Em voos internacionais, precisará de passaporte. Também será preciso conseguir um visto caso o país de destino exija. E, se seu o bebê embarcar apenas com um dos pais será preciso uma autorização por escrito do outro com firma reconhecida. Clique aqui para pegar o modelo.
Em muitos aeroportos é possível encontrar carrinhos de bebê oferecidos pelas companhias. Mas se quiser levar o seu próprio, saiba que ele não conta como bagagem. Você pode ficar com o carrinho até o momento de entrar no avião. Nessa hora, alguém da companhia aérea ajudará-la a fechá-lo e o colocará no compartimento de bagagens. Quando o avião estiver em solo, o carrinho será entregue para você de novo.
Lola viajou pela primeira vez com 1 ano e 2 meses. Depois disso, voou outras vezes e sempre foi tranquilo e vou dividir com vocês algumas dicas que dão certo com a gente.
- Decolar e pousar
Sabe aquele desconforto terrível que dá nos ouvidos? Agora pense um bebê sentindo isso? Muitos choram desesperadamente. E não é para menos. Se o bebê ainda mama no peito, hora de amamentar. Caso tome mamadeira ou use chupeta, também pode usar. O movimento de sucção vai ajudar para que a pressão nos ouvidos seja mais amenas, ou mesmo que nem sinta.
- Bagagem de mão
Leve fraldas, lenço umedecido, troca de roupa extra, calça, casaquinho, manta (mesmo que esteja calor. O ar condicionado do avião pode incomodar). Leve remédios para emergências, termômetro, mamadeira e fórmula (na aeronave é possível aquecer a água). Em caso de bebês que já comem leve um lanchinho também (frutinhas, biscoito polvilho...). Se o voo for longo e durante o horário de refeições, pode levar alimento também (o ideal é colocar em uma lancheira térmica).
- Brinquedos
Pode caprichar nos brinquedos. Leve os preferidos do bebê e também novidades. mas evite os barulhentos para não incomodar os demais passageiros- bom senso é tudo!Mesmo para os pais que não são adeptos de deixar eletrônicos com as crianças, acho que é uma situação que vale a pena baixar algumas musiquinhas no celular para emergência.
- Conforto
Há companhias que oferecem berço para voo. Consulte se é o caso da sua. Algumas aeronaves possuem fraldários, mas, na dúvida, troque o bebê antes de embarcar. A maioria dos aeroportos possui fraldários adequados.
-Passageiros sem empatia
Infelizmente, isso acontece. Bebês e crianças não seguem nenhum protocolo e pode acontecer de tudo sair do controle E além do desespero dos pais para controlarem a situação, ainda têm que saber lidar com olhares julgadores. Ah, gente. Pra isso não tem dica. É respirar fundo, fingir demência e continuar a nadar...
Boa viagem!
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