Perfeita é a mãe- resenha - EU CURTO SER MÃE

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Perfeita é a mãe- resenha


Quer dar boas risadas e repensar sobre a perfeição na maternidade? Assista Bad Moms (Perfeita é a mãe). O filme está no Netflix e, embora seja uma comédia, vai levar você a refletir e dar aquela sacudida que toda mãe precisa até chegar à conclusão que nenhuma mãe é perfeita, nem adianta tentar. A história é gostosa de assistir, sem grandes pretensões, leve e descontraída, mas que vai 

O filme mostra uma mulher que se desdobra para ser mãe, profissional, cuidar do cachorro, 
executar tarefas domésticas e fingir que está tudo bem com um marido folgado que pouco, ou nada, ajuda. Amy (Mila Kunis), por muito tempo sufoca suas vontades, ao ponto de chorar escondida dentro do carro enquanto finge que está tudo bem para sua família. Marido e filhos exploram (sim, a palavra é esta!) a mulher até a última gota! 

É ela que leva e busca os filhos pré-adolescentes, prepara as refeições (ninguém pode nem pegar um leite na geladeira), faz as lições de casa do mais velho (infelizmente isso existe), enfim, cuida de tudo. O marido me deu asco. Pavor mesmo! Aqui em casa cobra assim não se cria. Mas sei que essa é a realidade de muitos lares. Homens sempre exaustos, enquanto as mulheres tiram do útero força sobre-humana. Nada justo! 

Além disso, a personagem é uma bem sucedida executiva com importante papel em uma empresa, sem remuneração justa e muita, muita responsabilidade. Sem contar com a cobrança de outras mães que julgam a maternidade alheia pelo jeito de se vestir, a forma como se comportam, o alimento que oferecem aos filhos e o comparecimento aos mil eventos que nascem junto com a maternidade. Você pode até não se identificar integralmente, mas em algum momento do filme você vai pensar: sou eu! 

Um belo dia, Amy surta e grita por sua carta de alforria. Ela assume que não consegue ser perfeita e nesta descoberta se aproxima das personagens Carla (Kathryn Hahn) - uma mãe solteira, bem resolvida sexualmente e malvista pelas outras mulheres que se julgam superiores - e Kiki (Kristen Bell)- uma mulher com quatro filhos, que abriu mão da própria identidade, não é vista por ninguém e é casada com um machista pavoroso. 

As três se assumem "bad moms' . Lógico que há excessos no longa. É uma comédia, afinal, e o comportamento é caricaturado. Ninguém precisa beber até invadir um supermercado destruindo as prateleiras. Nem deixar os filhos abandonados para curtir a vida. Coisas de filme pastelão norte-americano. Mas nós precisamos, sim, aceitar que não somos e nem podemos ser perfeitas e que assumir isso tira um peso gigante de nossas costas. Não é desmérito uma mãe ter um sutiã feminino ou uma roupa sexy. Nem sair com as amigas, lembrando por algumas horas que também é legal a vida longe dos filhos. Ou se permitir não cozinhar vez ou outra para a família. É libertador pensar que não nos culparemos por nossas falhas e nem aceitaremos que ninguém nos culpe.

Assistam, vale a pena. Pela diversão e pela reflexão. 


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Um comentário:

  1. Se você quiser rir muito, uma boa história e personagens que vão fazer você rir até seu estômago doer, Perfeita é a mãe é o caminho certo. É uma produção espetacular. Siento que la historia es buena pero lo que realmente hace la diferencia es la participación de Lilly Singh mais conhecida como iisuperwomanii sempre achei o seu trabalho excepcional. Este acrtiz é sempre surpreendido, é multifacético e ousado de executar seus papéis. A nova Lilly Singh filme demonstrou o seu trabalho excepcional, e a sua atuação é majestuosa. Na minha opinião, você tem um grande futuro porque tem o talento e paixão que é necessário. Sempre leva o seu personagem ao nível mais alto da interpretação, seu trabalho é dos melhores.

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