Gostaria de começar o meu
primeiro post no blog com um agradecimento à Letícia por ter me confiado este
espaço para falar sobre um assunto que tanto amo: a maternidade. Fiquei realmente
emocionada com o convite e com a oportunidade de poder trocar experiências com
outras mamães sobre esse universo tão encantador e, ao mesmo tempo, cheio de
dúvidas, medos e inseguranças.
Pensei muito, muito mesmo, sobre
o que gostaria de escrever para vocês. Não foi fácil escolher, já que assunto é
o que não falta quando se fala em maternidade (mas esse é só o primeiro post e
vamos poder “conversar” sobre muitas coisas, né?), então, optei começar pelo
sentimento que mais aflige as mamães: a tal da CULPA. Essa “assombração” que vive rondando o nosso dia a dia e
deixa uma sensação estranha no peito.
Ser mãe é a coisa mais gratificante
do mundo, mas, vamos combinar, não é uma tarefa fácil. E nem é porque o bebê dá
trabalho, porque a gente perde noites e noites de sono, padece com as viroses...isso
faz parte do “pacote” e passa. E passa rápido até demais. Pra mim, o maior
desafio é saber administrar a culpa. Sim, administrar, pois penso que a nossa
mente é como se fosse uma empresa. Funciona bem se for bem administrada, caso
contrário, a chance de dar errado é muito grande.
O mesmo, acredito, acontece em
relação à culpa. Se deixarmos que ela tome conta dos nossos pensamentos,
acabamos vivendo uma maternidade de questionamento e frustrações, já que esse
sentimento é uma armadilha que criamos para nós mesmos. Eu sei, na prática não
é tão fácil assim. Mas, acredite, é possível conviver com ela de forma saudável
e até transformá-la em uma aliada para o nosso aperfeiçoamento diário de vida como
mãe, esposa, filha, profissional, etc.
E o primeiro passo é avaliar se
realmente estamos agindo da forma correta e tentar mudar a situação que causa
desconforto. Falo por experiência própria. A minha filha vai fazer três anos e
até meio ano atrás eu vivia culpada. Até que li um livro (8 ou 80: Seu melhor amigo e seu pior inimigo moram ai, dentro de você! –
da especialista em comportamento humano Branca Brandão) que abriu meus
olhos e me fez ver que esse sentimento é comum, mas me mostrou, também, que a
dimensão dele quem define somos nós.
É claro que não é um processo
fácil, principalmente diante de uma sociedade que está sempre pronta para
criticar e apontar o dedo. Aliás, como a sociedade é cruel com a gente. E pior!
Muitas vezes isso é feito por outras mães. No entanto, não é impossível. Basta
seguir o instinto materno, pois esse nunca falha. Pra mim, o ditado mais certo
não é o que diz “que a culpa nasce junto com o filho”, mas, sim, o que fala que
“mãe quando erra, quer acertar”.
Beijo grande e até a próxima!
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