Quando a gente chega à casa de alguém é necessário, antes de
tudo, demonstrar o respeito para quem nos recebe. Então, além disso, sinto a
necessidade de entrar na “casa” da minha querida Letícia Murta, falando da
admiração e carinho que tenho por ela. Nos conhecemos em junho de 2013, quando
ela viu a vida do seu Francisco escapar pelos dedos em fração de horas. Três semanas antes eu havia perdido minha
filha Letícia e recebido o diagnóstico de Insuficiência do Istmo-Cervical, ou
como é popularmente conhecida, Incompetência Uterina.
Éramos duas mães de anjos com dores na alma. Vi em Letícia
Murta a possibilidade de me sentir útil. O luto tem um processo bem parecido e
eu já estava 20 dias a frente dela. Tentei ajudá-la com a minha pouca
experiência. Acabamos nos unindo pra vencer aquela dor sobre-humana. Passávamos as
madrugadas conversando, desabafando, construindo laços. Ficamos amigas.
Vibrei com a chegada da pequena Iolanda, agradeci a Deus pela
vida delas. E foi Letícia, uma das primeiras pessoas que dei a notícia que
estava à espera do meu Francisco. Ela vibrou por nós! Me acompanhou em cada
momento dessa segunda gestação. Do BetaHCG ao processo de luta contra um
câncer de rim, até chegar o dia do nascimento do meu filho – hoje, com um ano.
Agora chego ao ‘Eu Curto Ser Mãe’ para contribuir. Conheço, acompanho e admiro o projeto desde que nos conhecemos. Agradeço de todo o coração pelo
convite e me coloco à disposição dos leitores para dar o meu melhor.
Contem comigo! ;)
Beijinhos,
Monique
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que você acha?