Eu realmente sou apaixonada por eles, trato-os com muito carinho e cuidado e, definitivamente, eles fazem parte da minha família. Digo isso, porque algumas pessoas me falavam que depois que eu tivesse filhos, eu deixaria de amá-los. E isso, posso garantir, não aconteceu e nem tem a menor chance de ocorrer. Meu coração não é mesquinho e não preciso substituir um amor por outro. Cabe todo mundo!
Outras pessoas me perguntam o que vou fazer com os meus cães quando o Francisco nascer. E eu fico sem saber o que essa pergunta quer realmente saber. O que vou fazer? Tenho mesmo que fazer algo? Tudo bem, farei. Vou beijar e amar ainda mais, agora com a ajuda do Francisco. Serve? Não! Querem que eu me livre dos meus bbs porque bbs humanos podem, veja bem, podem, desenvolver alergia aos peludos. Outros apelam para a 'higiene' e garantem que os cães são sujos e vão infectar meu pequeno. Bom, senta que lá vem história!
Meus amores: Nazaré, Elvis e Raul |
Fora do mundo acadêmico e seus estudos que embasam tantas opiniões, digo, baseada em minhas observações quase científicas, que crianças amam bichos. Como meus três peludos são bonzinhos demais, sempre tem uma criança querendo fazer carinho. E como é gostoso ver a alegria das mãozinhas nos pelos macios dos cães, buscando afagar e ganhar a confiança daquele cãozinho que ela gostaria que fosse seu. E o riso sonoro que emitem ao ganharem lambidas de agradecimento pelo carinho recebido? Eu presencio isso e me comove pensar que esse prazer poderia ser diário.
Mas os pais sempre tem um porém. Lamento. Mas eu sempre acho que há espaço, há tempo, há dinheiro para quem realmente quer uma companhia peluda. Sou dessas. Me desculpem. Aí eu penso em como meu Francisco já nasce com a vantagem de ter três amigos pra lá de maravilhosos. Que sorte a dele.
E aí voltam para as doenças. Com minha particular cabeça dura afirmo que ABOMINO a cultura do mundo sem bactérias. Ora, eu mesma fui uma criança criada sem a menor frescura e me orgulho muito de dizer que jamais gripei. Resfriados, sim. Mas gripe? Nunquinha! Meu sistema imunológico dá show e minha neura com doenças é mínima. No dia em que micróbio matar pessoas, não teremos mais crianças nas ruas e em casas sem nem saneamento básico, com ratos passeando nas panelas, quando essas existem. Isso não quer dizer que criarei meu filho na sujeira, mas quer dizer, sim, que o criarei em condições normais, sem sabonetes mágicos ou produtos de limpeza da Nasa. Sem essa! Ah, e meus cães, na medida do possível, são muito limpos, obrigada pela preocupação!
Em tempo: não falei sobre gatinhos ou outros animais de estimação unicamente por nunca ter tido outro bicho que não os cães. Mas tenho certeza que no reino animal há muitos outros grandes amigos.
Se ainda não se convenceu, dá uma olhadinha nesta sessão delícia com cães e bebês.
Vc e seus cachorros e eu com meus outros bichos. Não posso abandona-los pq vou ter uma criança, nunca! Meu filho precisa crescer aprendendo amar e respeitar todos os tipos de animais.
ResponderExcluirJá te acompanhava no Twitter, agora te acompanho por aqui! Um abraço e td de bom pra vc e pro Francisco!
ResponderExcluirOi, Joyce, obrigada, querida! Fico muito feliz. Bjs
ResponderExcluirOi Joyce! Parabéns pelo seu pensamento e atitude em relação a ser mãe de um garotinho e ser mãe de animais!!! Existem pessoas que só amam a sí mesmas, existem pessoas que amam as pessoas que as cercam e existem pessoas especiais capazes de estender esse amor à toda humanidade. Mas ainda mais especiais são aquelas pessoas que além de amar seus semelhantes é capaz de estender esse amor à todas as criaturas!
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